Vontade
De escalar as montanhas
De brincar na neve
De fazer pé de moleque
De fazer e comer um bolo cenoura
De conversar com um monte de gente boa
De cantar até o sol raiá
De chorar até soluçar
De rir até me embriagar
De zoar os irmãos sem parar
De fazer molecagem sem sacanagem
De tomar banho no mar
De dançar até os pé se calejar
De ajoelhado rezar
De seguir o caminho sem murmurar
Mas de falar besteira até parar de caminhar
De um praticar um esporte sem nada atrapalhar
De tocar um instrumento pra todos alegrar
De entender que minhas vontades nem sempre vão se realizar.
Fernando Mauri
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Um belo poema a ser lido e relido!
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Acontece uma identificação, não é? Fora escrito por um poeta amigo.
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Sem dúvida alguma
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